Editando A sentença dos reis (Agência)
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Como relata Morgan<ref>MORGAN, E. S. Inventing the People: The Rise of Popular Sovereignty in England and America. Nova Iorque: W. W. Norton & Company, Inc., 1989. p. 18-21. </ref>, algo semelhante ocorre na soberania divina inglesa nos séculos XVII-XVIII. Quando o princípio de soberania divina reinava supremo, essa “ficção” servia como "instrumento que dava aos muitos uma medida de controle sobre o homem ao qual a ficção parecia sujeitá-los tão absolutamente"; nas primeiras décadas do século XVII a figura do rei divino havia sido tão exagerada que o rei “quase não podia se mover sem fraturar sua divindade”, e a Câmara dos Comuns dirigia o governo através de sua própria sujeição: para que o rei aprovasse uma determinada medida, os discursos assumiam um tom de sugestão acompanhado da reafirmação do poder real: "Como o rei é justo e perfeito, certamente fará isso... O rei é o representante de Deus na Terra, e Deus não faria outra coisa a não ser isto...". | Como relata Morgan<ref>MORGAN, E. S. Inventing the People: The Rise of Popular Sovereignty in England and America. Nova Iorque: W. W. Norton & Company, Inc., 1989. p. 18-21. </ref>, algo semelhante ocorre na soberania divina inglesa nos séculos XVII-XVIII. Quando o princípio de soberania divina reinava supremo, essa “ficção” servia como "instrumento que dava aos muitos uma medida de controle sobre o homem ao qual a ficção parecia sujeitá-los tão absolutamente"; nas primeiras décadas do século XVII a figura do rei divino havia sido tão exagerada que o rei “quase não podia se mover sem fraturar sua divindade”, e a Câmara dos Comuns dirigia o governo através de sua própria sujeição: para que o rei aprovasse uma determinada medida, os discursos assumiam um tom de sugestão acompanhado da reafirmação do poder real: "Como o rei é justo e perfeito, certamente fará isso... O rei é o representante de Deus na Terra, e Deus não faria outra coisa a não ser isto...". | ||
De maneira tangencialmente análoga, como uma das consequências da carta (no jogo) é "armar" um adversário com cartas ao mesmo tempo em que este é prejudicado, o jogador que tem essa carta por estrutura deve tomar cuidado para não distribuir punições muito severas - sob pena de tornar-se objeto de atenção de "lideranças" e "revoltas" (análogos a elites que prefiram outro sistema político, ou a setores do povo que se insurjam diretamente contra a opressão) ou ainda "novas gerações" (análogos a usurpadores do trono). | |||
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