Imiorina (Controlados)

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Imiorina é uma cidade da região sudoeste de Heelum. Seu centro está no curso do Rio Imioraunk, que corta o Deserto Imiorina. As jirs da cidade expandem-se ao longo do trecho do rio localizado na área desértica. A cidade não possui fortalezas, e comunica-se com outras principalmente através de transporte fluvial (com Den-u-tenbergo) e da estrada que leva a Enr-u-jir. Em na-u-min, Imiorina significa "destruir água".


Pronúncia do nome da cidade

Fundação e Segunda Aurora[editar]

Imiorina foi a décima (ou, contando os Al-u-bu-u-na, décima-primeira) cidade a ser fundada. No começo, ela foi um entreposto militar fundado por viajantes de Rirn-u-jir que se dirigiam ao sul em meio à Nova Ameaça. Durante a fase de aventuras, a cidade foi viabilizada como independente e agregou uma população jovem, especialmente de Rirn-u-jir e Kerlz-u-een, desenvolvendo uma distinta tradição militar. Ao final da Primeira Aurora, durante a reconquista, Imiorina recebeu 13 dos 21 guerreiros, funcionando como um centro de treinamento e integração no oeste.

"O jardim, saudável ainda que tímido, destoava da cidade amarelada e empoeirada." A Guerra da União, Capítulo 46

Durante a Segunda Aurora, Imiorina e Den-u-tenbergo formaram um sistema de comunicação por meio do Rio Imioraunk (em na-u-min, "destruir deserto"), mas que não se converteu em intensa transação comercial. Imiorina se desenvolveu, assim, quase sozinha, crescendo à mesma proporção que antes – uma cidade que sofreu pouco com o período de solidão, uma vez que sempre esteve adaptada a condições únicas.

O sistema político de Imiorina se tornou conhecido como uma burocracia; ao invés de representantes eleitos, pessoas que estudavam as técnicas e os registros de Imiorina estavam aptas a participar das deliberações políticas – como magistrados, mas legislativos e que, embora não eleitos, preocupavam-se com a representatividade de suas decisões, sendo sensíveis às aspirações populacionais. A construção da estrada ligando o centro da cidade a Enr-u-jir marca uma retomada de conexões que impulsionaria a cidade em direção às reformas da modernidade e um maior diálogo com o resto de Heelum.

Da Terceira à Quinta Aurora[editar]

Imiorina em detalhe nos mapas do livro.

A troca com as outras cidades numa época de efervescência material devido ao surgimento dos minérios levou Imiorina a desenvolver-se em todas as direções - incluindo sua tradição de pensamento bélico. O sistema político, que já era razoavelmente tendencioso à formação de elites, solidificou-se ainda mais como foco de poder desigual com o surgimento da magia - o que, por outro lado, inspirou certa resistência e o tipo de repúdio e isolamento aos quais os magos foram sujeitos durante esta fase da história de Heelum.

A cidade, entretanto, reverteu o curso ao se tornar, durante a Quinta Aurora, berço da tradição preculga. Em meio à pandemia de doenças da noite, bomins tentavam expandir o tipo de organização e tática que haviam empregado no norte de Heelum, mas só o que conseguiram (antes de estruturar, junto aos magos locais, técnicas e práticas gerais dos magos em Neborum) foi plantar a semente ideológica de uma tal organização entre magos.

Guerras Modernas[editar]

Embora a organização de exércitos e combates envolvendo grandes massas de soldados não era comum em Heelum até a ascensão de Mosves, a tradição militar de Imiorina serviu para que, uma vez que um corpo de defensores estivesse operacional na cidade, fosse responsável por parar a máquina de combate orquestrada pelo governor preculgo.

Após a defesa do deserto, tropas de Inasi-u-een e Novo-u-joss juntaram-se à cidade para investir contra Prima-u-jir, sendo este um ataque decisivo para dar início à derrocada de Mosves.

A experiência de Imiorina não prevaleceu, contudo, contra a defesa apertada de uma Al-u-tengo sob domínio do governor Fennvir, na Segunda Guerra Moderna. A cidade colaborou decisivamente, contudo, com o cerco tático que eventualmente levou à vitória.

Durante a Terceira Guerra, a cidade sofreu um grande revés ao ser momentaneamente dominada pelas tropas de Napiczar vindas da Cidade Arcaica. A novidade da tradição espólica constituía uma grande vantagem tática, mas a ocupação não durou muito tempo e logo o terceiro governor seria derrotado.

Acontecimentos do primeiro e do segundo livro[editar]

O plano de fuga de Lamar envolvia a ida de ambos ele e a companheira, Myrthes, para Imiorina.

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Contudo, Myrthes foi levada a crer que Lamar foi morto ao tentar fugir da prisão da cidade. Ela e Ramon efetivamente vão para a cidade, e Lamar toma um caminho substancialmente mais longo que o normal (em vez de passar pelo deserto, contorna a porção sudoeste de Heelum) para chegar a Imiorina. No caminho, torna-se refém do mago Dier, e apenas ao chegar na própria cidade consegue livrar-se de seu julgo ao fugir para o exército da cidade.

Imiorina, cuja política está há muitas eras dominada pela elite mágica local, apoiou o Conselho dos Magos durante a Guerra da União. Suas tropas foram utilizadas principalmente como reforço, uma vez que se encontra em uma região de aliados próximos (Prima-u-jir, Enr-u-jir e Den-u-tenbergo); tropas terrestres fortaleceram Enr-u-jir quando Desmodes determinou que a cidade poderia, caso a Cidade Arcaica caísse diante de Al-u-een e Roun-u-joss, tornar-se a nova capital do governo único que estava em vias de ser implementado pelo Conselho. Sem que isso viesse a acontecer, contudo, tropas de Inasi-u-een comandadas por Mairaden iniciaram a Batalha de Enr-u-jir, entrando em confronto com as defesas de Imiorina.

Reforços também foram mandados por meio marítimo até Torn-u-een.

Capítulos com a cidade como cenário[editar]

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