Arcos Brancos (Controlados)

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Os Arcos Brancos compõem uma estrutura, criada pela Rede de Luz na gênese da Primeira Aurora, em que os humanos faziam inscrições em na-u-min que acabam servindo como o único registro escrito da época.

Análise das inscrições

Rascunho dos Arcos Brancos
Rascunho dos Arcos feito pelo autor durante a produção da capa do Volume II.

As inscrições não podiam ter preocupação prática, ou a própria preocupação de que a luz pudesse um dia desaparecer (tornando necessárias as inscrições, para passar ensinamentos às próximas gerações) estaria inscrita neles. Ao invés disso, parece que o aspecto prático era tão ou menos importante que o aspecto artístico, ainda que isso não significasse que a escrita (especialmente nos arcos brancos) fosse o principal meio de criação de ficção.

Capa do Volume II, A Guerra da União
Os Arcos têm proeminência na capa do Volume II, A Guerra da União, em decorrência da Batalha da Cidade Arcaica.

Acredita-se que as inscrições não sejam ficções, mas sim crônicas sobre o cotidiano das pessoas interagindo na cidade e as lições extraídas de cada problema, de cada disputa, de cada questão que surgia no seio da sociedade. A descrição do modo como a aproximação das pessoas por meio da luz resolvia os problemas é uma meta constante das inscrições – em meio a sugestões e guias para uma vida melhor por parte, segundo as inscrições, da própria luz (como o próprio entendimento sobre o tratamento que deve ser dispensado aos jovens). A política da época se resumia aos esforços coletivos para a resolução de problemas. Não havia lideranças representativas fixas, embora os pesquisadores de Ia-u-jambu especulem que aqueles que faziam a inscrição deveriam ter certo prestígio. Outras teorias afirmam que simplesmente eram aqueles que estavam inclinados a fazer aquele tipo de inscrição em particular, sem necessariamente deter um status ou autoridade especial para tal.

Significância atual

"As fileiras de casas e prédios em alto contraste formavam corredores longos, largos e cheios de gente, mas por cima das cabeças e das charretes elevava-se o topo dos Arcos, com suas finas conexões e sua cor peculiar. (...) O pequeno pedaço da cor era tão reconfortante que um sorriso, por interno e privado que fosse, surgia na boca de qualquer um. Fria lacuna no campo de visão, vazio indescritível no meio do que de repente pareciam cores demais — estranho desejo de visão, nada naquela rua chamava mais atenção que o pouco do topo que podia ser visto à distância. Ele puxava, hipnotizava, prendia com a pureza da construção, com a forma como as sombras dos relevos inscritos não se rendiam à escuridão e com o jeito amargurado do sol, que não conseguia deixá-los amarelos por mais que tentasse. Tudo se tornava mais velho e milenar quanto mais perto dos Arcos estivessem, eles mesmos podendo se sentir presenciando de novo o cenário de um evento único e impossível, belo e depressivo." - Capítulo 10 de A Guerra da União [sc name="cap10v2short"]

No detalhe do mapa, representação dos Arcos Brancos.
No detalhe do mapa, representação dos Arcos Brancos.

Os Arcos funcionam como um símbolo para muitas coisas: a união essencial da humanidade; um passado idílico, em que a Rede de Luz estava presente; o prestígio da Cidade Arcaica; a vitória do engenho humano sobre o Yutsi Rubro. Sendo o único objeto branco em Heelum, existem muitos viajantes que peregrinam à Cidade Arcaica apenas para poder ver esta cor no monumento. São poucos os que ficam indiferentes aos Arcos, e sua multiplicidade enquanto símbolo faz com que possa se prestar a inspiração para muitos movimentos políticos, ideológicos e artísticos, como por exemplo os filinorfos.