Arcos Brancos (Controlados)

De Wiki Petercast
Ir para navegação Ir para pesquisar
No detalhe do mapa, representação dos Arcos Brancos.

Os Arcos Brancos compõem uma estrutura, criada pela Rede de Luz na gênese da Primeira Aurora, em que os humanos faziam inscrições em na-u-min que acabam servindo como o único registro escrito da época.

Análise das inscrições[editar]

Rascunho dos Arcos feito pelo autor durante a produção da capa do Volume II.

As inscrições não podiam ter preocupação prática, ou a própria preocupação de que a luz pudesse um dia desaparecer (tornando necessárias as inscrições, para passar ensinamentos às próximas gerações) estaria inscrita neles. Ao invés disso, parece que o aspecto prático era tão ou menos importante que o aspecto artístico, ainda que isso não significasse que a escrita (especialmente nos arcos brancos) fosse o principal meio de criação de ficção.

Acredita-se que as inscrições não sejam ficções, mas sim crônicas sobre o cotidiano das pessoas interagindo na cidade e as lições extraídas de cada problema, de cada disputa, de cada questão que surgia no seio da sociedade.

A descrição do modo como a aproximação das pessoas por meio da luz resolvia os problemas é uma meta constante das inscrições – em meio a sugestões e guias para uma vida melhor por parte, segundo as inscrições, da própria luz como o próprio entendimento sobre o tratamento que deve ser dispensado aos jovens.

A política da época se resumia aos esforços coletivos para a resolução de problemas. Não havia lideranças representativas fixas, embora os pesquisadores de Ia-u-jambu especulem que aqueles que faziam a inscrição deveriam ter certo prestígio. Outras teorias afirmam que simplesmente eram aqueles que estavam inclinados a fazer aquele tipo de inscrição em particular, sem necessariamente deter um status ou autoridade especial para tal.

Significância atual[editar]

"As fileiras de casas e prédios em alto contraste formavam corredores longos, largos e cheios de gente, mas por cima das cabeças e das charretes elevava-se o topo dos Arcos, com suas finas conexões e sua cor peculiar. (...) O pequeno pedaço da cor era tão reconfortante que um sorriso, por interno e privado que fosse, surgia na boca de qualquer um. Fria lacuna no campo de visão, vazio indescritível no meio do que de repente pareciam cores demais — estranho desejo de visão, nada naquela rua chamava mais atenção que o pouco do topo que podia ser visto à distância. Ele puxava, hipnotizava, prendia com a pureza da construção, com a forma como as sombras dos relevos inscritos não se rendiam à escuridão e com o jeito amargurado do sol, que não conseguia deixá-los amarelos por mais que tentasse. Tudo se tornava mais velho e milenar quanto mais perto dos Arcos estivessem, eles mesmos podendo se sentir presenciando de novo o cenário de um evento único e impossível, belo e depressivo." - Capítulo 10 de A Guerra da União

Os Arcos têm proeminência na capa do Volume II, A Guerra da União, em decorrência da Batalha da Cidade Arcaica.

Os Arcos funcionam como um símbolo para muitas coisas: a união essencial da humanidade; um passado idílico, em que a Rede de Luz estava presente; o prestígio da Cidade Arcaica; a vitória do engenho humano sobre o Yutsi Rubro.

Sendo o único objeto branco em Heelum, existem muitos viajantes que peregrinam à Cidade Arcaica apenas para poder ver esta cor no monumento. São poucos os que ficam indiferentes aos Arcos, e sua multiplicidade enquanto símbolo faz com que possa se prestar a inspiração para muitos movimentos políticos, ideológicos e artísticos, como por exemplo os filinorfos.