Conselho dos Magos (Controlados)

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O Conselho dos Magos é um órgão político secreto, que reúne 21 magos em uma citadela na região central de Heelum, a oeste do pórtico que liga a Cidade ArcaicaKerlz-u-een. O mestre do grupo é denominado mago-rei.

Fundação[editar]

O Conselho surgiu na Aurora da União, num momento decisivo para os magos de Heelum: desde o surgimento da magia, eles foram perseguidos, com variados níveis de estigma associado a eles. Então, quando puderam tomar para si a responsabilidade de salvar Heelum dos problemas relacionados às doenças da noite, viram-se com um prestígio sem precedentes (que não foi de todo surpreendente, por uma série de motivos).

As tradições até então - os bomins e os preculgos - organizavam já grandes reuniões exclusivas em que aqueles de mesma tradição, mas de cidades diferentes, poderiam se reunir e compartilhar ideias e experiências. Na gerência de seus negócios e de seus interesses, constituíam-se como grupos mais e mais organizados. Hierarquizaram-se mais ou menos ao mesmo tempo; cada cidade passou a possuir um grupo de cada tradição, cada um com seu mago-mestre, e com o tempo uma aproximação se deu entre os magos-mestres das duas tradições.

O alto escalão dos dois grupos decidiu continuar guardando seus segredos, suas técnicas, cada um para si - mas também formar um conselho composto por membros das duas tradições, para que pudessem ajudar uns aos outros, econômica e socialmente (amedrontados que ficaram, por exemplo, depois da expulsão dos magos em Ia-u-jambu).

Logo o lugar das reuniões foi escolhido: as colinas do centro de Heelum, lugar de relativamente fácil acesso para qualquer região de Heelum e escondido no intrincado sistema topográfico próximo à Cidade Arcaica. Nessa decisão, prevaleceu a vontade de segredo e privacidade, acima das conveniências de reuniões feitas em meio a uma cidade qualquer - em que certamente, ao serem vistos juntos, poderiam levantar suspeitas por parte da comunidade mágica mais ampla, que foi mantida ignorante em relação à existência do Conselho.

Decidiu-se que ele seria formado por 10 membros; 5 bomins e 5 preculgos. Cada tradição deveria decidir por seus próprios meios quais seriam os representantes.

Relação com os governores[editar]

Durante um curto período de tempo, Mosves participou do Conselho de Magos. Tentou espalhar suas ideias entre os outros 9 magos mais influentes e poderosos de Heelum, encontrando certo respaldo entre eles - ao mesmo tempo que cautela. Conseguiu fomentar ações continentais de incentivo à compra das terras por parte dos magos, além de práticas econômicas e legais fraudulentas que envolvem magia para reclamar posse de determinadas áreas. Mosves logo retornaria a Prima-u-jir, saindo do Conselho de Magos ao perceber que não conseguiria apoio para seu programa mais radical.

Fennvir, por outro lado, nunca participou do Conselho dos Magos. Quando o problema do governor em Al-u-tengo chegou ao Conselho, a primeira reação foi uma rápida coordenação para tentar espalhar pela população daquela cidade que tudo não passava de um boato; no máximo, de uma brincadeira. Os magos, contudo, não conseguiram conter o clima de preocupação e a forma como os boatos se ampliavam e chegavam a outras cidades.

Napiczar, contudo, teve uma notável influência sobre o Conselho, a partir do lado de fora: seu poder e a guerra que causou forçou a mão das tradições mais tradicionais a aceitar a inclusão dos espólicos nesse círculo de poder. Com essa inclusão, o sistema foi modificado: o quadro de magos passou a ser de 21 no total (chefiados por um mago-rei escolhido dentre os 21), sendo 7 de cada tradição, independentemente da cidade de origem.

Dinâmica[editar]

Neste rascunho do autor, uma sistematização da proposta para uma mudança no Conselho: um mago de cada tradição por cidade deveria fazer parte do Conselho.

Em cada tradição, em geral há uma pequena porção de magos - os do topo hierárquico - que conhecem o Conselho dos Magos. O conhecimento em si não é secreto, ou punido de forma severa, mas evita-se discutir o assunto com noviços (que podem ser dissidentes enquanto não se provarem completamente leais) e com intermediários (quando não há necessidade). São esses magos que, por meio de suas relações com os magos mais influentes em todas as cidades, fazem deliberações informais com vistas a apontar os membros do Conselho.

Isso, no entanto, não costuma ser um processo exaustivo, ou mesmo polêmico, porque os magos costumam manter suas posições com certa estabilidade uma vez que estão dentro do Conselho. A rotatividade é baixa, e muitas vezes o próprio membro que está por alguma razão de saída aponta seu sucessor, que é então ratificado pela tradição.

A citadela, o espaço físico do Conselho em si, está permanentemente aberta para a estadia de seus membros, por qualquer motivo. Depois da inclusão dos espólicos, aliás, ela passou a manter um pequeno exército privado, tanto para salvaguardar o local de qualquer intrusão (mesmo que acidental) quanto para dar um peso bélico formal aos magos em geral - em contraposição aos exércitos das cidades, que começaram a ser desenvolvidos e consolidados com velocidade crescente a partir da Primeira Guerra Moderna.

Reuniões são feitas com frequência, a próxima sendo decidida no término de cada uma. Os magos, portanto, costumam visitar o Conselho para as reuniões, possivelmente ficar alguns dias, e então voltar para suas cidades ou para onde quer que tenham outros compromissos. Nas reuniões, a pauta é comandada pelo mago-rei, a partir de suas preocupações e dos pedidos dos magos membros, e os assuntos são deliberados até uma decisão final, que costuma ser votada - embora o mago-rei tenha autoridade tradicional de decidir sozinho, se assim preferir.

Acontecimentos do primeiro livro[editar]

O Conselho dos Magos é um cenário fundamental dos acontecimentos da Série Controlados. Desmodes chega ao órgão com ideias de finalmente expô-lo, não apenas a toda a comunidade mágica mas a todas as pessoas - declarando seu poder como forma de finalmente reclamar a posição que ele acredita ser própria dos magos: líderes de toda Heelum, unindo as pessoas em prol da retidão, da eficiência, da forma como as coisas realmente deve funcionar em relação à política humana.

Para tanto, Desmodes sorrateiramente mata o mago-rei atual, Dresden, e toma seu lugar. Como primeira medida, cumpre justamente seu programa, deflagrando a Guerra da União.

Acontecimentos do segundo livro[editar]

Desmodes passou por cima de muitos procedimentos para tomar a decisão de anunciar a existência do Conselho dos Magos para Heelum - inclusive dominou vários de seus colegas, forçando-os a votar nele para que ele pudesse se tornar o mago-rei. Desmodes revela-se cada vez mais como um mago poderoso, e o Conselho está dividido: alguns o apoiam, enquanto outros se convencem de que a Guerra não só é uma má ideia - pode significar a ruína dos magos enquanto grupo.

Cássio e Maya lideram o grupo de silenciosa oposição, e tentam assassinar Desmodes, que consegue escapar. Na Guerra - conduzida pelo General do Exército do Conselho, Evan, mas a partir das ordens diárias do Conselho - as coisas vão bem a princípio, mas a estratégia parece correr riscos, especialmente a longo prazo; algumas cidades podem até ser conquistadas, quem sabe todas, mas manter essa dominação exige mais tropas e distenções do que se tem disponível, e a revolta - ou mesmo derrotas preliminares - tem muitas chances de estourar justamente no centro de controle do Exército do Conselho, a nova "capital" de Heelum, a Cidade Arcaica. Desmodes decide usar, então, minérios de ilusão sensorial para exterminar as tropas inimigas (primeiro na Batalha da Cidade Arcaica, mas depois em Ia-u-jambu, Al-u-een e Roun-u-joss). Isso garante a inimizade quase completa dos magos do Conselho, o que leva Desmodes a dominar com magia espólica todos os membros ao mesmo tempo. No final deste livro, Desmodes os liberta (em parte; apenas na verdade afrouxa seu domínio), e quando percebe que, aparentemente, ainda não chegou ao auge de seu poder, anuncia sua saída temporária do Conselho dos Magos para investigar melhor o que pode ter dado errado.

A posição dos magos na mesa do Conselho[editar]

Disposição dos assentos da mesa do Conselho dos Magos.

No início do Volume I, Dresden, como mago-rei, senta à ponta da mesa do Conselho. À sua direita, do mais próximo ao mais distante, estão Saana, Duglas, Igor, Souta, Eiji, Brunno, Lucy, Ramos, Janar e Desmodes. À esquerda, estão Maya, Anke, Sylvie, Elton, Peri, Kevin, Cássio, Sandra, Valeri e Robin.

Após a morte de Dresden e a eleição de Desmodes, este tomou o lugar daquele; como a Guerra da União foi iniciada imediatamente após a ascensão de Desmodes, seu lugar não foi preenchido, e sua cadeira ficou vaga.